Homem dado como morto em confronto com o Bope está vivo
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A polícia informou que José Bonifácio Nascimento de Barros havia sido morto em confronto com o Bope. |
José Bonifácio Nascimento de
Barros, 34 anos, dado como morto durante confronto com o Batalhão de Operações
Especiais (Bope) em Brasnorte, na quarta-feira (08), compareceu ao Fórum de
Cuiabá, nesta quinta-feira (09), para esclarecer que está vivo e que não teve
envolvimento no roubo à agência do Banco do Brasil.
O nome dele foi divulgado por
engano pela Polícia Militar, como se ele fosse um dos criminosos que participou
da tentativa de assalto ao banco em Brasnorte, na madrugada da última
segunda-feira (06), e que depois foi morto durante uma ação policial envolvendo
o Bope.
Bonifácio cumpre pena em regime
aberto. Ele viu as notícias na imprensa e decidiu ir ao Fórum prestar
esclarecimento ao juiz Geraldo Fidelis, da Vara de Execuções Penais, em Cuiabá.
Ele reiterou que não teve
participação no assalto e que atualmente reside em Cuiabá e trabalha em um
negócio da família.
O juiz Fidelis acolheu as
justificativas de Bonifácio, concluindo que de fato ele estava vivo. O
magistrado também oficiou a Polícia Militar em Brasnorte e Juara, para que as
autoridades expliquem como o nome de Bonifácio foi relacionado aos criminosos
que participaram do roubo.
“Assim é necessário o episódio,
até para saber a identidade da pessoa que foi levada a óbito. Desse modo acolho
o pedido da defesa para oficiar as autoridades policiais Civil e Militar da
Comarca de Brasnorte”, determinou a magistrado.
O advogado Marcelo Felício,
explicou que Bonifácio foi condenado em duas ações penais, por assalto e
envolvimento com o crime organizado.
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Bonifácio compareceu ao Fórum de Cuiabá para esclarecer que está vivo. |
A Polícia Militar, por meio da
assessoria de imprensa, informou que Kelton Richer da Silva Freitas, 28, e
Cleyton Lins, 29, são as verdadeiras identidades dos dois mortos em confronto
com o Bope em Brasnorte.
Segundo a PM, os nomes divulgados
anteriormente surgiram a partir de documentos encontrados com os corpos.
"Inclusive há um terceiro nome, constando em carteira de identificado, que
a PM não chegou a divulgar".
A PM detalha que Kelton e Cleyton
são apontados como os dois homens que horas antes do confronto invadiram uma
fazenda próxima de Juara, "onde renderam uma família de três pessoas,
casal e uma filha adolescente, e roubaram uma caminhonete, celulares, comida,
roupas e cobertores".
"Logo depois, quando a
caminhonete ficou sem combustível, tentaram roubar uma motocicleta para
prosseguirem na fuga. A partir dessas informações coorreu o confronto com os
policiais do Bope que estavam na região reforçando as buscas aos
assaltantes".
Na segunda-feira, mesmo dia do
roubo ao banco, policiais militares prenderam seis envolvidos: Janderson Jales
da Silva, 23 anos, Eriely Cristina dos Santos Assis, 24, Weberton Bruno Mendes
Soares, 31, Thiago da Silva Pacheco, 19, Alexandre Martins Oliveira, 23, e
Pedro Rodrigues de Oliveira, também de 23 anos.
Com eles, foram apreendidos mais
de R$ 14 mil reais e 50 cheques, um deles no valor de R$ 30 mil, armas e
munições.
RepórterMT/Divulgação
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