Bebê que foi enterrada viva por avó indígena passa bem
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De acordo com informações do
boletim de ocorrência, o caso foi registrado por volta das 20h, quando os
policiais receberam uma denúncia de que uma indígena de 15 anos, havia dado a
luz a uma menina por volta das 12h, e já às 16h teria sido enterrado pela avó
com consentimento da mãe no terreno do lote ao lado da residência onde mora a
família. A informante também afirmou que comunicou a polícia apenas no período
da noite porque foi o horário em que ela recebeu a informação.
Diante da denúncia, os policiais
resolveram seguir o endereço e localizaram a suposta casa. No residência estava
a avó do bebê, identificada apenas como Tapoalo, que confirmou o caso.
Em depoimento, a mulher disse que
enterrou o bebê no quintal da casa porque a menina tinha nascido morta por ser
prematura e, por ser tradição da família resolveu não comunicar ninguém. A
versão também foi confirmada pela mãe da menina, Maiala.
Porém, uma enfermeira que presta
serviços na região a Casa de Saúde do Índio (Casai) contou que a mulher 'fez o
enterro' com autorização da mãe, já que a mulher é solteira e a etnia
'Kamayurá' não aprova.
Então, rapidamente os policiais
solicitaram apoio da Polícia Civil e da Perícia Oficial e Identificação Técnica
(Politec) para isolar o local. Nisso, o investigador Dicson começou a escavar a
cova rasa e ouviu o choro do bebê, que foi encontrada com vida.
A criança foi retirada do buraco
e socorrida rapidamente por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência (Samu). Ela foi levada primeiramente ao Hospital Municipal de Canarana
e depois transferida para o Hospital Regional Paulo Alemão de Água Boa, porque
foi diagnosticada com fraturas no crânio.
Já na delegacia, a avó da criança
mudou o depoimento e disse que o pai da menina não iria assumir o bebê, pois
mora em outra aldeia e tem relacionamento com outra índia. Por conta disso, ela
resolveu enterrar ,pois o costume da
etnia não aceita mães solteiras.
Diante dos fatos, as duas
suspeitas foram detidas e encaminhadas para a Central de Flagrantes para
registrar o caso que permanece sendo investigado pela Polícia Civil.
Rayane Alves, repórter do GD
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